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18/04/2019 17:10

Bahia reforça respeito aos Movimentos Sociais

Representantes da Marcha Estadual do Movimento Sem Terra (MST) encerraram na noite da última quarta-feira (18) as negociações com o governo do Estado. O governador Rui Costa, em ação conjunta com as Secretarias de Desenvolvimento Rural; Relações Institucionais; Educação e Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura; e Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, aprovou melhorias a serem realizadas em acampamentos e assentamentos em todo Estado, entre elas estão: construção de quadras poliesportivas e de unidades escolares; melhoria nos atendimentos à saúde; calçamentos dos assentamentos; criação de sistema simplificado de água e Inclusão produtiva, com a criação de linha de créditos para as famílias assentadas e a consolidação de uma loja de Reforma Agrária no Pelourinho. 

De acordo com a representante do Diretório Nacional do MST, Dulcineia Durães (Liu) , o objetivo de se ter uma loja da Reforma Agrária no Pelourinho, considerado um centro representativo da cultura baiana, é de “reproduzir, mobilizar e mostrar às pessoas o que o MST está desenvolvendo no Estado”. 

De acordo com a titular da Serin, Cibele Carvalho, a Bahia é um estado que honra com seus compromissos e cuida de seu povo e, dessa forma, a intenção é dialogar com os movimentos sociais para que continuem sua luta coletiva por condições dignas de vida. “A Bahia e seu governo prezam pelo desenvolvimento do seu povo, sendo assim, legitima as reivindicações do MST e sua preocupação com o futuro das próximas gerações”.  

Além das reivindicações feitas ao Governo do Estado, a Marcha Estadual do MST, realizada desde 1987 e que completa 32 anos, trouxe como tema "Marcha Estadual Lula Livre", onde priorizou três pontos centrais: liberdade do ex-presidente Lula, contra o desmonte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e contra a proposta de Reforma da Previdência. 

Atualmente, são aproximadamente 14 mil famílias vivendo em assentamentos rurais na Bahia. Outras 25 mil famílias estão em acampamentos, ainda em luta pelo direito à terra.

Ascom Serin
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